Sérgio Coelho foi reeleito presidente do Atlético-MG nesta terça-feira (12) para os próximos três anos, em um pleito que contou com apenas uma chapa inscrita. A votação ocorreu ao longo do dia, iniciando às 8h e encerrando às 17h, com o resultado revelado em seguida.
O processo contou com a participação de 2020 conselheiros, sendo 2019 votos favoráveis e um nulo. A aclamação ocorreu na sede do clube, localizada em Lourdes.
Este será o último mandato de Sérgio Coelho, conforme estipulado pelo estatuto do Atlético-MG, que permite apenas uma reeleição. Ao lado do vice Márcio André de Brito, Coelho expressou confiança na colaboração de Brito, destacando uma gestão conjunta para o próximo triênio.
A gestão atual será a primeira após a venda da SAF, em que a associação detém 25% das ações, responsabilizando-se pela sede de Lourdes e pelos clubes de lazer (Labareda e Vila Olímpica), além de receber os lucros gerados por esses patrimônios. Os restantes dos 75% das ações ficam sob posse da SAF pela Galo Holding, com a Associação integrando o comitê da SAF, responsável por deliberações sobre planejamento e outros assuntos relacionados ao futebol.
Presidente assume para novo mandato
Sérgio Coelho, com 63 anos tem formação em administração de empresas, é Conselheiro Grande-Benemérito do Atlético e teve atuação direta na direção executiva do clube entre 1999 e 2006. Ele assumiu a presidência em 2020, sendo reeleito agora para mais um mandato.
Na próxima segunda-feira, Coelho realizará uma entrevista coletiva na sede de Lourdes para prestar contas do primeiro mandato e abordar questões sobre o futuro do clube.
Sob sua gestão entre 2021 e 2023, o Atlético-MG conquistou o Campeonato Brasileiro (2021), a Copa do Brasil (2021), a Supercopa (2022) e o Campeonato Mineiro em três ocasiões.
O Atlético-MG enfrentará desafios significativos em 2024, com participação em competições como o Campeonato Mineiro, Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Brasileiro. A intenção é manter a base do último ano e buscar reforços pontuais no mercado, principalmente no setor ofensivo, mantendo a continuidade do técnico Felipão e do diretor de futebol Rodrigo Caetano.
