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Saiba tudo sobre as eleições para a presidência do Atlético-MG

As eleições para presidente do Atlético-MG devem ser mais disputadas que o normal. Outrora tranquilas e quase unânimes, desta vez o pleito conta com dois fortes nomes aparecem como candidatos. O primeiro deles é o de Sérgio Coelho, que tenta a reeleição de um dos mandatos mais vitoriosos da história do clube. O segundo é o de Frederico Bolivar, jornalista graduado em gestão do futebol e que aparece como oposição a atual chapa da situação.

Em entrevista ao portal No Ataque, Bolivar disse estar se preparando para ser presidente do Galo há algum tempo, mas fez questão de destacar o seu respeito por S. Coelho, que segundo ele, foi a primeira pessoa a saber de sua candidatura:

“É uma coisa para a qual a gente vem se preparando há algum tempo, e acho que o timing é esse. No sentido de ter uma associação forte, identificada com os nossos valores, autônoma e independente. Tenho muito respeito pelo Sérgio (Coelho). Foi a primeira pessoa que eu liguei antes dessa situação aparecer. Vamos fazer uma campanha dentro do que a gente entende que precisa.”, começou a dizer.

Frederico também destaca que nunca fez parte de num grupo político dentro do clube, algo que lhe permitiu sempre transitar bem dentro do conselho e que poder ser importante para o Atlético nesse momento de transformação pós SAF:

“Eu nunca fui de nenhum grupo político no Atlético, da ala do Kalil, do Afonso Paulino, do Menin. Por isso estou no Conselho há tanto tempo. Meu partido sempre foi o Atlético. Voto de acordo com minha convicção e o que for melhor para o Atlético. […] Sou uma pessoa pacificadora que transita dentro do Conselho independentemente dos lados. Sou, por natureza, um pacificador. Esse diálogo é fundamental. Mas tão fundamental quanto isso é ter uma pessoa que vai cuidar e proteger os interesses da associação, que na maioria das vezes vão convergir na mesma direção. É tudo praticamente uma coisa só, mas por não pertencer a nenhum dos grupos, minha preocupação será com a associação” continuou a dizer.

Por fim, o pré-candidato afirma que sua missão é fazer uma associação forte, tendo voz dentro do futebol mesmo depois de ter ficado com apenas 25% desse departamento:

“A nossa associação precisa estar forte, independente, autônoma. A torcida perdeu muito o sentimento de pertencimento. A SAF ficou com 75%, vamos trabalhar junto para que a coisa dê certo, mas a associação precisa ter opinião.”concluiu

Sérgio Coelho explica tentativa de reeleição no Atlético-MG

Sérgio Coelho é presidente do Atlético-MG desde 2021 e sob a sua gestão, o Galo conquistou alguns dos maiores títulos de sua história. Apesar disso, o outro do cartola esteve em cheque no clube. Isso porque após a transformação em SAF, ele foi convidado para ser um dos executivos remunerados da nova direção.

Fato esse que Sérgio considerou extremamente anti-ético, uma vez que foi a sua gestão que vendeu o clube o para a atual gestão. Apesar disso, ele foi convencido pelos donos da SAF alvinegra, a seguir no Galo como presidente da associação, que ainda detém 25% das ações da nova empresa. Sendo assim, o cartola será candidato a reeleição.

“À noite, recebi telefonema do Ricardo [Guimarães, investidor], Renato [Salvador, investidor] e Rubens, falando para que eu fosse presidente, desde que o doutor José Murilo Procópio [vice-presidente] confirmasse mesmo que não seria. Eu fiquei de conversar com a minha família e, ontem à tarde, antes dessa ligação, o doutor José Murilo havia me ligado e nós havíamos marcado uma reunião aqui na sede hoje, agora à tarde. Nos reunimos. Chegamos aqui agora, eu e doutor José Murilo, conversamos. Eu tomei a decisão de ser o candidato. O doutor José Murilo não quer. Seria ele. Liguei para o Márcio André de Brito dizendo a ele que eu gostaria de ter doutor José Murilo como meu vice. Falo de forma bem respeitosa e carinhosa, que do lado dele eu sinto segurança e protegido. Se ele estiver do meu lado, ficarei muito feliz. Acredito que ele vai aceitar, mas ele quer conversar um pouco com a família. Essa é a situação. E os fatos foram narrados como aconteceram.”, explicou Sérgio Coelho.

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