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Presidente do Atlético terá papel importante no clube em relação a outras SAFs do país

Reeleito presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho desempenhará um papel ativo no cotidiano do clube mesmo após sua transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O dirigente não se limitará apenas às responsabilidades na sede administrativa e nos clubes sociais, mas também liderará o comitê de futebol do Galo com direito a voto decisivo.

A atuação direta no departamento já havia sido anunciada em entrevista coletiva há três semanas, quando foram detalhadas as mudanças no organograma da SAF. Em declarações após sua reeleição, Coelho enfatizou a colaboração conjunta no dia a dia do clube.

“A nossa SAF é diferente mesmo. Começa pelos donos, que são daqui. Nós, como Asssociação, somos donos também. Temos um percentual importante. Precisamos estar juntos, com esses outros sócios, para tornar a SAF maior. O sucesso é de todos. E ela só terá isso se tiver um time competitivo.”, disse Sérgio Coelho.

A associação detém 25% da SAF do Atlético, enquanto os 75% restantes são responsabilidade da Galo Holding. No Conselho de Administração, a associação possui direito a duas cadeiras, geralmente ocupadas pelo presidente e pelo vice.

O destaque, no entanto, está no papel de Coelho no futebol. Ao contrário de outras SAFs, ele permanecerá envolvido nas atividades cotidianas do Galo. Como presidente do comitê, terá a companhia de outras cinco pessoas: Rodrigo Caetano (diretor de futebol), Bruno Muzzi (CEO), Renato (Salvador), Ricardo (Guimarães) e Rafael (Menin).

Coelho terá o voto de minerva em decisões que terminarem em empate nas votações do comitê. Essa prerrogativa o diferencia, por exemplo, de presidentes de associações de outros clubes como o Cruzeiro, onde Sérgio Santos Rodrigues não interfere no setor, focando na gestão financeira pós-aprovação da Recuperação Judicial.

O mesmo modelo é observado no Botafogo e Coritiba, onde as associações ficam com responsabilidades de fiscalização ou sobre as sedes sociais, enquanto as decisões do dia a dia são delegadas aos gestores escolhidos. Bahia e Vasco têm certo envolvimento, mas com menos peso comparado ao modelo adotado pelo Galo. Ambos têm assentos no Conselho de Administração, mas sem influência decisiva no futebol. O Atlético-MG destaca-se como o clube da Série A em que o presidente da associação possui maior poder de decisão no âmbito futebolístico.

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