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Dono de SAF rival faz declaração polêmica sobre árbitro e é pego na mentira

Ontem, a CPI do Senado, que investiga a manipulação de resultados esportivos, aprovou a convocação do ex-árbitro de futebol Glauber do Amaral Cunha. Ele é suspeito de ter exigido propina depois de alegadamente interferir no resultado de um jogo de uma divisão inferior do Campeonato Carioca, como relatado pelo jornal “O Globo“.

A presença de Glauber, que é obrigatória, foi marcada para o dia 13 de maio, e ele será ouvido em uma sessão secreta da CPI. O áudio apresentado por John Textor, dono do Botafogo, à CPI, onde o ex-árbitro supostamente admite marcar um pênalti duvidoso para influenciar no resultado do jogo, seria atribuído ao citado.

Glauber do Amaral Cunha que nunca apitou uma partida das principais competições masculinas. Seu histórico inclui uma partida do Campeonato Carioca Feminino em 2018, uma do Carioca Sub-20 em 2020, duas da Série B2 (Quarta Divisão) do Carioca em 2022 e uma da Série C (Quinta Divisão) em 2022.

CPI tem outras análises

A CPI também aprovou convites para ouvir os árbitros Raphael Claus e Daiane Muniz. Vale lembrar que ela foi alvo de ofensas do técnico do Vasco, Ramón Diaz, por estar operando o VAR durante a primeira rodada do Campeonato Brasileiro deste ano.

Os convites para ouvir os dois árbitros foram propostos pelo presidente da comissão, Jorge Kajuru (PSB-GO). Ele destacou que ambos foram escalados juntos para os mesmos jogos em 11 das 38 rodadas do Brasileirão do ano passado.

“Os dois juízes foram escalados como dupla em 11 partidas das 38 rodadas da competição. A título comparativo, outras duplas de juízes foram escaladas em, no máximo, três partidas, o que caracteriza uma evidente distorção na escala de árbitros”, disse Jorge Kajuru.

R. Bandeira

R. Bandeira é jornalista graduado, atleticano desde bebê e fanático pelo Galo.

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