No confronto crucial diante do Cruzeiro no último sábado (3), na Arena MRV, o atacante Hulk reassumiu o posto de capitão da equipe do Atlético, quase oito meses após sua última vez com a braçadeira.
O jogador, número 7 do Galo, foi destituído da função de capitão em junho do ano passado, após o empate por 1 a 1 contra o Fluminense, em Belo Horizonte, pelo Brasileirão. Desde então, o volante Battaglia e o lateral esquerdo Guilherme Arana vinham se alternando como líderes em campo.
O lateral-esquerdo falou sobre essa situação em coletiva na última terça-feira (06).
“Quando eu fiquei sabendo que seria o capitão, o Felipão já tinha deixado claro que seria por um tempo. A faixa pode estar comigo, com o Hulk, com o Everson… todo mundo tem voz ativa dentro do grupo. Eu acho que todos nós temos que ter liderança dentro de campo. Em relação a isso não tenho mágoa nenhuma, eu sou de grupo, evito causar polêmica. A faixa está bem representada, não tenho o que falar do Hulk, que é meu amigo, meu irmão aqui dentro do clube. Se a faixa está com ele, está em bons braços, ele representa bem a camisa do Atlético.”, disse Guilherme Arana.
Embate com arbitragem foi motivador da escolha de Hulk
Naquela ocasião, Hulk manifestou descontentamento com a arbitragem devido a cartões amarelos recebidos em momentos de diálogo com os árbitros. Sua expulsão em um clássico contra o América levou-o a reconsiderar seu papel como líder do time.
Durante a temporada de 2023, Hulk acumulou 18 cartões amarelos e foi expulso duas vezes com o segundo amarelo, em um total de 59 jogos no ano.
